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sábado, 19 de outubro de 2024

Vice de Bolsonaro defende intervenção militar caso Lula saia candidato

General Mourão defende ação militar em caso de

O general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB), vice de Jair Bolsonaro (PSL) disse, em entrevista ao Valor Econômico, que a tentativa do PT de impor a candidatura de Lula justificaria uma ação militar, caso haja uma revolta popular. ;Lula candidato é um coisa que está correndo nas redes sociais. Se Lula pode ser candidato, então Fernandinho Beira-Mar pode, Marcola pode. Ressalvadas as devidas diferenças;, disse.

Para o general, os casos que justificariam uma intervenção militar são os violariam as leis e cita o exemplo da Lei da Ficha Limpa. ;O PT tentando impor de todas as formas a candidatura [de Lula] que pode ensejar em razão das leis existentes. Se por acaso uma coisa dessas levar a uma revolta popular, é necessário que haja controle disso aí­, senão vamos para a barbárie.;

O militar da reserva disse que a missão das Forças Armadas é ;manter um ambiente de estabilidade para que os trás Poderes possam cumprir sua tarefa; e que, caso isso for afetado por ;distúrbios da rua;, as Forças Armadas devem manter a ordem.

Mourão defendeu que é preciso ter ;tolerância zero; na questão da segurança. Segundo ele, as penas no Brasil são muito brandas e os presí­dios não podem ser ;nova escola de bandido;. Questionado sobre a segurança na época da Ditadura Militar, o general disse que ;a questão da segurança era muito light;. ;Polí­cia era polí­cia e bandido era bandido. A coisa era muito bem definida;.

O vice de Bolsonaro também defendeu que militares tem que participar da polí­tica, pois possuem conhecimentos especí­ficos que podem ajudar na governabilidade. Mourão disse ainda que é preciso ;desmistificar; a ideia de que o general é autoritário e fechado. ;As pessoas temem que a gente ganhe. Devem achar que é o apocalipse;, afirmou.

Brilhante Ustra

Segundo Mourão quem acusou Ustra como torturador não apresentou nenhuma prova. Ele comandou o DOI de São Paulo, principal elemento do desbaratamento das organizações subversivas. ;Ustra foi meu comandante quando eu era tenente, por dois anos. Me ensinou muito no começo da minha vida militar. í‰ um homem justo, um lí­der, estava presente em todas as atividades no nosso quartel. í‰ um dos homens que tenho como exemplo para a vida. Ele passou quase 30 anos sendo atacado. Costumo dizer que Ustra é a ;Geni;. Quando está tudo calmo aí­, arruma alguma coisa do Ustra e ataca pedra nele;.

Fonte: Contraponto MS

2018-08-14 00:09:54

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