Viena, capital austríaca, desbancou Melbourne, na Austrália; cidades brasileiras melhoraram posições, graças a avanços na categoria ‘estabilidade’
A melhor cidade para se viver no mundo é Viena, a capital da íustria, segundo o ranking anual da Economist Intelligence Unit (a unidade de inteligáncia da revista britânica Economist) de 2018.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Rio de Janeiro e São Paulo, as capitais brasileiras analisadas, ficaram em 88º e 93º lugares, respectivamente. Um total de 140 cidades foram ranqueadas a partir de mais de 30 fatores, como estabilidade política e social, crime, educação, infraestrutura e acesso a saúde.
Rio e São Paulo melhoraram no ranking. No ano passado, Rio havia sido classificado em 90º lugar e, São Paulo, em 94º.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O avanço das duas cidades se deu por causa da melhoria no fator ;estabilidade; – em que a EIU analisa a prevaláncia de crime violento, a ameaça de terror, conflito militar e distúrbios civis. Várias cidades do ranking avançaram nessa categoria: ;após anos de instabilidade, houve o retorno de uma relativa estabilidade global;, diz o estudo.
As notas das cidades brasileiras em saúde, cultura, educação e infraestrutura permaneceram iguais.
Em último lugar no ranking está Damasco, capital da Síria, afetada pela guerra no país, seguida de Daca, capital de Bangladesh, e Lagos, na Nigéria.
Fatores como terrorismo, guerra e distúrbios civis contribuíram para colocar as 10 piores cidades para se viver no fim do ranking, segundo a EIU.
Melhores cidades
í a primeira vez que uma cidade europeia fica no topo desse ranking, desbancando a cidade de Melbourne, na Austrália, que esteve em primeiro lugar durante sete anos seguidos.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
A Austrália tem trás cidades no ;top 10; das melhores cidades do mundo para se viver: Melbourne, em 2º lugar, Sydney, em 5º lugar, e Adelaide, em 10º; Japão e Canadá tám duas cada.
Segundo o relatório, há uma correlação entre as cidades no topo do ranking. As com melhores pontuações tendem a ser cidades de tamanho médio em países mais ricos. As cidades também tám menor densidade populacional – ;o que permite mais atividades recreativas sem levar a níveis altos de crime e sem sobrecarregar a infraestrutura;, diz o texto do estudo.
‘Resiliáncia’
A cidade de Manchester, no Reino Unido, teve o maior avanço entre cidades europeias, com um progresso de 16 lugares – hoje, a 35ª melhor cidade para se viver. O avanço se deu por uma melhoria na segurança, que aumentou de pontuação. Londres, a capital, ficou em 48º lugar.
O estudo foi criticado no ano passado por rebaixar Manchester depois do ataque terrorista na cidade que deixou 22 vítimas.
A editora do estudo, Roxana Slavcheva, disse esse ano que Manchester mostrou ;resiliáncia em sua recuperação do ataque terrorista que havia chacoalhado sua estabilidade;.
Ela também afirmou que a segurança melhorou em várias cidades europeias e que o primeiro lugar de Viena evidenciou um ;retorno relativo de estabilidade por quase toda a Europa;.
As melhores cidades para se viver em 2018, segundo ranking da EIU
1. Viena, íustria
2. Melbourne, Austrália
3. Osaka, Japão
4. Calgary, Canadá
5. Sydney, Austrália
6. Vancouver, Canadá
7. Tóquio, Japão
8. Toronto, Canadá
9. Copenhague, Dinamarca
10. Adelaide, Austrália
88. Rio de Janeiro, Brasil
93. São Paulo, Brasil
As dez piores cidades para se viver em 2018, segundo ranking da EIU
1. Damasco, Síria
2. Daca, Bangladesh
3. Lagos, Nigéria
4. Karachi, Paquistão
5. Porto Moresby, Papua-Nova Guiné
6. Harare, Zimbábue
7. Trípoli, Líbia
8. Duala, Camarões
9. Argel, Argélia
10. Dakar, Senegal
2018-08-14 18:57:13