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sábado, 19 de outubro de 2024

Chuva de meteoros pode ser vista a olho nu

Norte e Nordeste são as melhores regiões para observar o fenômeno

Admiradores de fenômenos astronômicos e curiosos poderão acompanhar na madrugada desta segunda-feira(13) uma das chuvas de meteoros mais populares do ano, as Perseidas. O fenômeno pode ser visto a olho nu desde já é visí­vel no paí­s desde as 17 horas (horário de Brasí­lia). 

As Perseidas tám esse nome por ocorrerem próximo a constelação de Perseu. Chuvas de meteoros acontecem quando os meteoros entram na atmosfera terrestre ao mesmo tempo, causando riscos luminosos no céu, popularmente chamados de ;estrelas cadentes;. 

Em via de regra, o fenômeno acontece porque a Terra atravessa a órbita de algum cometa, ao longo da qual há infinidade de fragmentos do próprio cometa espalhados. No caso das Perseidas, nosso planeta está cruzando a trilha de destroços deixados pelo cometa Swfit-Tuttle que tem um perí­odo de 133 anos. 

A trilha deixada pelo cometa é bem larga e está visí­vel desde o dia 17 de julho indo até o dia 24 de agosto, quando a Terra só deve sair a órbita do cometa. Este ano, o pico máximo da chuva se dá entre os dias 11 e 13 de agosto, quando é esperado um número  máximo de 60 meteoros por hora. 

Visibilidade

A chuva das Perseidas é mais visí­vel para observadores no hemisfério Norte. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste são os melhores lugares para observar o fenômeno. O melhor horário será por volta das 2h da madrugada. Para quem estiver no Sudeste e no Centro-Oeste, a chuva estará mais visí­vel a partir das 3h, em Brasí­lia, e das 5h, em São Paulo. A constelação de Perseu aparecerá no céu já próximo do nascer do sol , o que praticamente inviabiliza a observação.

Para localizar a constelação de Perseu basta identificar inicialmente a constelação de í“rion, onde ficam as Trás Marias. Ao localizá-las, o observador deve seguir o olhar em direção ao o norte, onde está a constelação de Touro e, ao lado, a de Perseu.

A chuva desta madrugada é uma das muitas que ocorrem ao longo do ano e que podem ser vistas a olho nu. Em maio, por exemplo, foi a vez da chuva a Eta Aquariid, ou Eta Aquáridas, que teve seu pico na madrugada do dia 6 e foi visí­vel em todo o Brasil. A chuva recebeu este nome porque o seu radiante está localizado na constelação de Aquário, próximo da estrela mais brilhante da constelação, a Eta Aquarii. 

A Eta Aquáridas é formada por fragmentos do Cometa Halley, um cometa com perí­odo orbital de cerca de 75,3 anos e seu próximo periélio será no ano de 2061, quando poderá ser visto novamente da Terra. Outra chuva de meteoros ;nascida; do Halley é de Orionids, que ocorre em outubro.

Um más antes, em abril, ocorreu a primeira das tradicionais chuvas de meteoros anuais e de grande intensidade: as Lyrids, ou Lí­ridas. O nome se deve ao fato de que a região do céu da qual a chuva parece estar vindo em direção í  Terra fica na constelação Lyra.

No Brasil, as Lí­ridas tiveram seu pico máximo na passagem do dia 22 para o dia 23 de abril, quando foi possí­vel observar um fluxo de 10 a 20 meteoros por hora.

Registro

Quem registrar imagens de meteoros desta chuva pode enviá-las ao projeto Exoss, uma rede colaborativa, que busca conhecer as origens, natureza e caracterização de órbitas dos meteoros.

Na página da rede é possí­vel obter dicas de como fotografar meteoros, explica os fenômenos, oferece estatí­sticas de meteoros e meteoritos e orienta os interessados para fazer observação visual, além de mostrar imagens em tempo real das estações instaladas.

No Brasil, são integrantes da Exos: a sede do Observatório Nacional no Rio de Janeiro, o Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica, em Itacuruba, Pernambuco. Essa rede reúne e analisa, ainda, os relatos e imagens enviadas pelo público.

Fonte: O Pantaneiro

2018-08-13 23:30:45

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